
G e Ge (Seu Getúlio)
Bando de Tangarás
Humor e crítica histórica em “G e Ge (Seu Getúlio)”
“G e Ge (Seu Getúlio)”, do Bando de Tangarás, retrata de forma festiva e irônica a ascensão de Getúlio Vargas ao poder após a Revolução de 1930. A música destaca como a política e a sociedade brasileiras estavam em transformação, usando elementos como o rádio e o “parabélum” (arma de fogo) para simbolizar tanto a modernização dos meios de comunicação quanto a força armada que possibilitou a mudança. Esses detalhes mostram que a revolução foi resultado de uma combinação entre tecnologia e violência, refletindo o contexto histórico da época.
O refrão, que soletra “Getúlio” de maneira lúdica, aproxima o líder do povo e o transforma em uma figura popular e carismática, em contraste com a elite política anterior. Um dos trechos mais marcantes é a narrativa da menina do Encantado, filha de senador, que “ao ver o povo de encarnado / sem se pintar mudou de cor”. Aqui, o “encarnado” (vermelho) representa os revolucionários, e a mudança de cor da menina sugere o choque da elite diante da ascensão das massas populares. Assim, a música celebra a vitória de Getúlio, mas também ironiza a reação da elite, usando humor e situações do cotidiano para comentar as profundas mudanças políticas e sociais do Brasil naquele período.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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