Angora

Angora

Angora

Eu precisei colher os grãosIl m'aura fallu faucher les blés
Aprender a manejar a forquilhaApprendre à manier la fourche
Pra reencontrar o verdadeiroPour retrouver le vrai
Deixar o passado pra trásFaire table rase du passé
A discórdia que semeamosLa discorde qu'on a semé
Na superfície dos arrependimentosA la surface des regrets
Não pegouN'a pas pris

Com o fôlego cortadoLe souffle coupé
A garganta irritadaLa gorge irritée
Eu gritava sem pararJe m'époumonais
Sem hesitarSans broncher

AngoraAngora
Mostre-me de onde vem a vidaMontre-moi d'où vient la vie
Pra onde vão os navios amaldiçoadosOù vont les vaisseaux maudits
AngoraAngora
Seja a seda, seja ainda minha...Sois la soie, sois encore à moi...

As chuvas ácidas desnudam os pinheirosLes pluies acides décharnent les sapins
Não posso fazer nada, não posso fazer nadaJ'y peux rien, j'y peux rien
Escorre a resinaCoule la résine
Se aglutina o venenoS'agglutine le venin
Não temo mais a mandrágoraJ'crains plus la mandragore
Não temo mais meu destinoJ'crains plus mon destin
Não temo mais nadaJ'crains plus rien

Com o fôlego cortadoLe souffle coupé
A garganta irritadaLa gorge irritée
Eu gritava sem pararJe m'époumonais
Sem hesitarSans broncher

AngoraAngora
Mostre-me de onde vem a vidaMontre-moi d'où vient la vie
Pra onde vão os navios amaldiçoadosOù vont les vaisseaux maudits
AngoraAngora
Seja a seda, seja ainda minha...Sois la soie, sois encore à moi...