
Bela Lugosi's Dead
Bauhaus
O legado imortal em “Bela Lugosi's Dead” e o mito do vampiro
Em “Bela Lugosi's Dead”, o Bauhaus utiliza a figura de Bela Lugosi, famoso por interpretar Drácula, para explorar a permanência do mito do vampiro e a fascinação cultural pelo sombrio e pelo imortal. O verso “Bela lugosi's dead / Undead, undead, undead” (“Bela Lugosi está morto / Não-morto, não-morto, não-morto”) destaca a ironia de que, mesmo após a morte do ator, seu legado e o arquétipo do vampiro continuam vivos na cultura popular. O fato de Lugosi ter sido enterrado com o traje de Drácula reforça essa fusão entre personagem e intérprete, sugerindo que sua presença icônica ultrapassa a morte física.
A letra cria uma atmosfera gótica com imagens como “white on white translucent black capes” (“capas pretas translúcidas sobre branco”) e “the bats have left the bell tower” (“os morcegos deixaram a torre do sino”), construindo um cenário de decadência e mistério. A menção às “virginal brides” (“noivas virginais”) passando pelo túmulo, cercadas por “time's dead flowers bereft in deathly bloom” (“flores mortas do tempo, privadas em florescimento mortal”), sugere tanto o ritual do luto quanto a beleza corrompida pelo tempo. A sonoridade arrastada e influências do dub reforçam a sensação de suspensão e mistério. Assim, “Bela Lugosi's Dead” se tornou um marco do rock gótico ao transformar a morte e o mito do vampiro em símbolos da permanência do estranho, do marginal e do imortal na cultura alternativa.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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