
CRIANÇA NÃO É MÃE! PL1904 não!
Bea Duarte
Contraste e denúncia social em “CRIANÇA NÃO É MÃE! PL1904 não!”
Em “CRIANÇA NÃO É MÃE! PL1904 não!”, Bea Duarte escolhe um tom infantil e leve para tratar de um tema extremamente sério: a criminalização do aborto em casos de gravidez avançada, mesmo quando a gestante é uma menina vítima de estupro, como propõe o PL1904/2024. A repetição da frase “Criança não é mãe” e a simplicidade das palavras criam um contraste marcante com a gravidade do assunto, ressaltando a inocência das crianças e a injustiça de obrigá-las a assumir responsabilidades adultas após sofrerem violência sexual.
A música faz críticas diretas ao sistema judiciário e à hipocrisia social, especialmente ao citar: “o tanto de pastor que abusou e ficou preso menos tempo que essa PL determinou para mulheres e meninas que abortarem”. Bea Duarte denuncia a desproporção das penas e a seletividade da justiça, mostrando que, pelo projeto de lei, a vítima pode ser mais punida que o agressor. O diálogo no trecho “(O que?) (Então o estuprador fica no máximo 10 anos) (E a vítima fica 20?)” reforça o tom de indignação e facilita o entendimento da crítica. Ao repetir frases como “criança não é mãe, estupro não é amor, estuprador não é pai”, a canção se conecta diretamente ao movimento social que utiliza esses slogans em protestos, unindo arte e ativismo de forma clara e impactante.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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