
Décadanse
Bea Duarte
Contraste e celebração em “Décadanse” de Bea Duarte
Em “Décadanse”, Bea Duarte transforma a sensação de não ter nada em um convite para celebrar e dançar, mesmo em tempos difíceis. O verso em francês repetido, “Et je n’ai rien, j’ai moins que rien” ("E eu não tenho nada, tenho menos que nada"), destaca o contraste entre a falta material e a energia de viver o presente. A menção à “économie en décadence” conecta a letra a uma crítica social, sugerindo que, diante da crise econômica e da escassez, a resposta é o desapego e a busca pelo prazer imediato. Aqui, a dança surge como resistência ou fuga diante das dificuldades.
A mistura de francês e português cria um clima cosmopolita e brinca com a ideia de tradução e incomunicabilidade, especialmente na linha “Mas não me traduz que eu te dou”, reforçada pelo som do Duolingo, que traz humor e ironia à música. O convite para “gastar comigo” e “dança comigo antes de ser tarde” pode ser visto tanto como um chamado hedonista quanto como uma provocação sobre consumo e relações superficiais em tempos de crise. Imagens como “fogo na minha casa” e “bebida no chão” reforçam o cenário de uma festa decadente, onde a celebração é, ao mesmo tempo, um ato de leveza e uma crítica à necessidade de escapar da realidade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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