Não Digam Ao Fado
Beatriz da Conceição
Resistência e orgulho popular em “Não Digam Ao Fado”
A música “Não Digam Ao Fado”, interpretada por Beatriz da Conceição, faz uma defesa firme do fado como expressão legítima da cultura popular portuguesa. Logo no início, a letra rejeita críticas que consideram o fado inferior ou vulgar, afirmando que ele não precisa se "doutorar" ou se adaptar a padrões acadêmicos para ser reconhecido como arte. Essa postura dialoga com a trajetória de Joaquim Frederico de Brito, o "poeta-chauffeur", que sempre valorizou o fado como voz autêntica do povo, sem buscar validação das elites.
A canção também destaca a riqueza emocional do fado, mostrando que ele reúne alegria, tristeza, arte e até um toque de loucura: “O fado fadista / Tem de tudo um pouco / Tem tanto de artista / Como tem de louco”. Ao dizer que o fado “veste-se de novo à maneira antiga” e é “filho do povo”, a letra ressalta sua capacidade de se reinventar sem perder a ligação com as origens. Beatriz da Conceição, reconhecida por sua entrega ao fado tradicional, reforça essa mensagem ao interpretar a música com intensidade e respeito à tradição. O verso final, “e o resto é cantiga”, resume a ideia de que as críticas não diminuem a força do fado, que permanece como expressão genuína do sentimento popular.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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