O Inverno e o Poeta
Beira D'estrada
Retorno ao meu galpão
Num junho à boca do inverno
E junto ao fogo de chão
Quando a invernia desperta
Libera a alma do poeta
Do verso xucro mais terno
Por isso, noutra estação
Eu não me inspiro tão bem
Pois é mansa a solidão
Não tem minuano lá fora
Falta o queimar de uma tora
E uma saudade de alguém
Rasguei a goela da mata
E emergi lá do fundo
Louca sangria desata
Escorre o verso bagual
Pra um canto mais regional
Se esparramar pelo mundo
Rasguei a goela da mata
E emergi lá do fundo
Poesia é sonho em voo
Pra se pegar acordado
Num chasque que Deus mandou
Junto ao minuano em susurro
Faz recordar o futuro
E planejar o passado
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