Romário

Romário: irreverência e genialidade em homenagem de Bel

A música “Romário”, de Bel, faz um retrato descontraído e vibrante do jogador, destacando tanto seu talento quanto a aura quase lendária que o envolve. O verso “Romário anjo torto, demônio do futebol” resume bem essa dualidade: Romário é visto como um gênio imprevisível, admirado por sua criatividade e temido pelos adversários por seu estilo fora do comum. A canção é uma homenagem direta ao craque, celebrando sua habilidade e carisma, como fica claro em “Mago das massas, mais querido / Odiado dos zagueiros”. Ele é amado pelo público, mas causa apreensão nos defensores rivais.

A letra também faz referência a momentos marcantes da carreira de Romário, citando clubes onde ele se destacou, como em “Príncipe de Eindhover, Barcelona / Barreira do Vasco”. O tom de admiração aumenta ao compará-lo a um rei e ao usar expressões como “Romário é o máximo / Ele é o cão”, que, no contexto brasileiro, reforçam sua postura irreverente e dominante em campo. A música explora ainda a relação intensa do jogador com o futebol: “E a bola é como o sangue correndo em suas veias”, mostrando que jogar é algo natural e vital para ele. Por fim, a repetição de “É gol, e a galera delirava” transmite a emoção coletiva que Romário proporcionava, evidenciando como sua presença em campo era sinônimo de espetáculo e alegria para a torcida.