
Almanaque
Belchior
Reflexão sobre dúvidas e sentimentos em “Almanaque”
Em “Almanaque”, Belchior usa a ideia do almanaque como símbolo da busca por respostas para questões existenciais e afetivas, especialmente sobre o início e o fim do amor. O tom irônico aparece quando ele sugere que talvez um almanaque — conhecido por reunir informações triviais — pudesse explicar mistérios profundos, como em “pra onde vai o meu amor / quando o amor acaba”. Essa ironia reforça a sensação de impotência diante das grandes perguntas da vida, mostrando que nem mesmo um compêndio de saberes populares é capaz de explicar o que realmente importa.
A letra é construída a partir de perguntas que misturam temas filosóficos, científicos e do cotidiano, como “quem pintou a bandeira brasileira que tinha tanto lápis de cor” e “quem tava no volante do planeta que o meu continente capotou”. Essas imagens reforçam o caráter questionador da canção e revelam um olhar crítico sobre as tentativas humanas de racionalizar o inexplicável. O refrão, repetido em diferentes variações, evidencia a angústia diante do fim do amor e a busca por sentido: “Me diz, me responde, por favor / Pra onde vai o meu amor / Quando o amor acaba”. No final, a dúvida se amplia para o próprio sentido da existência: “Pra que tudo começou / Quando tudo acaba”. Assim, “Almanaque” se destaca como uma reflexão sobre a transitoriedade dos sentimentos e a dificuldade de encontrar respostas definitivas para as grandes questões da vida.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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