
Ventos do Norte (Terral)
Bella e o Olmo da Bruxa
Dualidade emocional e saudade em “Ventos do Norte (Terral)”
“Ventos do Norte (Terral)”, da banda Bella e o Olmo da Bruxa, explora a tensão entre a intensidade dos sentimentos juvenis e a desilusão que chega com a maturidade. O compositor Pedro Acosta define a canção como “dramática, jovem e boba como nós, mas – como nós – tem muita dualidade e profundidade”, destacando o contraste entre ingenuidade e reflexão. Logo no início, a frase “Que só amor não basta / Logo eu que nunca amei ninguém” revela tanto a inexperiência quanto a frustração de perceber que o amor, sozinho, não sustenta uma relação. Esse tom melancólico se encaixa no estilo “rock triste” da banda, reforçando o clima de saudade e expectativas frustradas.
A letra mostra como a rotina e a ausência afetam a personagem, que tenta preencher o vazio com hábitos repetidos, como em “Outro bar no mesmo dia / Boêmia nos fez bem”. A metáfora dos ventos, em “Os ventos do norte já não sopram pra casa / E o meu desejo já não faz verdade”, simboliza a mudança e a perda de direção, sugerindo que a esperança e o entusiasmo se dissiparam. As referências ao frio e ao calor – “E o frio que torturava / Tua presença agasalhou” e “E o calor que tu causavas / Com o tempo não vingou” – reforçam a ideia de que a presença do outro era um alívio passageiro, mas que, com o tempo, a relação perdeu força. O refrão repetido, “Eu já nem sei / Eu já não sei”, expressa a confusão e o cansaço emocional diante da ausência e da incerteza.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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