Filho Pródigo
Benedito Felizardo
Eu confesso que fui tão errante
Por deixar a casa do meu pai
Solitário aqui tão distante
Quero voltar e não sou capaz
Esquecer não consigo um instante
O meu erro foi grande demais
Não passei de um pobre andante
Que na vida nada satisfaz
Vou tomar uma decisão séria
E pra casa do pai vou voltar
Mesmo como um dos seus empregados
Para ele eu vou trabalhar
A minh'alma anseia o momento
Quando meu papai eu encontrar
Com o meu coração quebrantado
Para ele eu vou suplicar
Pai pequei contra o céu e perante ti
Já não sou digno de ser chamado seu filho
Mas faça de mim como um dos seus jornaleiros
Ou como um dos seus empregados
Oh! Trazei-me o melhor vestido
E coloque neste filho meu
E calçado para vossos pés
E anel porque o dele perdeu
E matai o bezerro cevado
Ninguém há mais feliz do que eu
Um perdido que foi reencontrado
Ele estava morto e reviveu
Um perdido que foi reencontrado
Ele estava morto e reviveu
Ninguém há mais feliz do que eu
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