Tradução gerada automaticamente
Complainte Africaine
Bia Krieger
Queixa africana
Complainte Africaine
Em uma história de sonho, eu acordo uma manhã
Sur une histoire onirique je me réveille un matin
Direto da África, onde mudei minha aparência
Tout droit revenant d'Afrique où j'avais changé de teint
Eu estava vivendo em cativeiro com o meu, não ria
Je vivais en esclavage avec les miens, ne riez pas
Sob o jugo de selvagens chamados traficantes de escravos
Sous le joug de sauvages qu'on appelle négriers
Do nosso eles roubaram tudo isso de nós para nos levar embora
Aux nôtres ils nous ravirent tout ça pour nous emporter
Acorrentado em um navio navegando em direção à liberdade
Enchaînés sur un navire voguant vers la liberté
E quando eles nos acomodaram em seus porões de infortúnio
Et lorsqu'ils nous installèrent dans leurs cales de malheur
Eu não estou te dizendo a galera, a lama e a dor
Je n'vous dis pas la galère, la gadoue et la douleur
O ar do mar cavou nossas minas, aguçou nossos apetites
L'air marin creusait nos mines, nous mettait en appétit
Para que a fome gradualmente ganhasse
De sorte que la famine gagnait petit à petit
Em outras palavras, a viagem não foi fácil
Le voyage en d'autres termes n'était pas de tout repos
Muitos irmãos de epiderme tiveram que deixar sua pele lá
Bien de frères d'épiderme devaient y laisser leur peau
E para os que sobreviveram, o fim da travessia
Et pour ceux qui survécurent, la fin de la traversée
Longe de ser uma sinecura, pelo contrário ia se rachar
Loin d'être une sinécure, au contraire allait gercer
Corpos que se tornaram éticos murcharam incontinentemente
Les corps devenus étiques desséchaient incontinent
E se tornou esquelético no novo continente
Et devenaient squelettiques sur le nouveau continent
Porque ficamos na garrafa para pegar o café
Car nous restions en carafe à leur cueillir le café
Você tem que pentear bem a girafa quando você não nasceu com seu cabelo
Faut bien peigner la girafe quand on n'est pas né coiffé
Por gosto antropométrico todas as manhãs um guarda
Par goût anthropométrique tous les matins un maton
Golpeia-nos com um porrete, faz-nos sentir o pau
Nous matraque à coup de trique, nous fait tâter du bâton
Observe, se eles nos quebram é para nos educar melhor
Remarquez, s'il nous esquintent c'est pour mieux nous éduquer
Os golpes na colocíntida, a fim de instilar em nós
Les coups sur la coloquinte afin de nous inculquer
Para permanecerem ao seu serviço vão tão longe que se tornam brancos
De rester à leur service ils vont jusqu'à se blanchir
Na verdade, se eles nos escravizam, é para nos libertar melhor
En fait, s'ils nous asservissent c'est pour mieux nous affranchir
Cansado de ser importunado, passando por mim no laminador
Fatigué qu'on me chahute, qu'on me passe au laminoir
Como um demônio da minha cabana, eu saio para eles berrar do escuro
Comme un diable de ma hutte je sors leur brailler du noir
Então, por tanta ingratidão eu ia derramar minhas lágrimas
Puis sur tant d'ingratitude j'allais déverser mes pleurs
Eu, pobre negritude, vi todas as cores
J'en ai, pauvre négritude, vu de toutes les couleurs
Eu poderia ter, na savana africana, eu poderia ter
J'aurais pu, dans la savane africaine, j'aurai pu
Nascido negro ou havana, arqueado com cabelo crespo
Naître nègre ou bien havane, cambrée aux cheveux crépus
No entanto, estava escrito que eu nasci branco, mas no fundo
Pourtant il était écrit que je naisse blanche, mais au fond
Eu poderia ter nascido na África e tocar balafon
J'aurais pu naître en Afrique et jouer du balafon
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