
Estilo do Gueto
Black Alien
Violência cotidiana e exclusão social em “Estilo do Gueto”
Em “Estilo do Gueto”, Black Alien aborda de forma direta a violência cotidiana e o abandono do Estado nas favelas do Rio de Janeiro. Ele evidencia como a violência se tornou parte da rotina, destacando isso em versos como “A violência é comum e a paz é raridade” e “Você se assusta com o barulho da bala? Eu aprendi desde moleque a adivinhar qual é a arma”. A música retrata a desigualdade social e a relação tensa entre moradores e polícia, que aparece como uma presença ineficaz: “Só depois de cinco horas, ela chega no lugar / Sem um delegado, sem ninguém da perícia”.
A letra também denuncia o preconceito racial e a exclusão, especialmente ao afirmar: “A polícia sobe aqui preto vai matar, preto vai morrer / Pois quem mora por aqui não tem nada a perder”. Black Alien mostra como a juventude negra das periferias é vista como alvo e como a falta de oportunidades alimenta o ciclo de violência. O trecho “Me deram um cano na mão, me disseram: 'Negão esse é o argumento que a gente tem'” revela que, diante do abandono social, a arma se torna o único recurso para muitos. Além disso, o artista critica a hipocrisia social ao comparar o consumo de drogas por pessoas de classe alta (“O playboy quer cheirar, o playboy quer curtir”) com a repressão violenta nas favelas, ressaltando a desigualdade de tratamento. O refrão reforça a desesperança e a falta de alternativas, tornando a música um retrato autêntico e crítico do cotidiano nas periferias cariocas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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