
Área 51
Black Alien
Reflexões sobre resistência e identidade em “Área 51”
Em “Área 51”, Black Alien utiliza o nome da famosa base militar dos Estados Unidos como metáfora para os aspectos ocultos, desafiadores e marginalizados da vida. O rapper se apresenta como alguém que transita por territórios desconhecidos, tanto internos quanto externos, questionando normas sociais e rejeitando o conformismo. Isso fica claro quando ele diz: “Quem precisa de correntes de ouro pra ser Gustavo? Quem precisa de correntes de ferro pra ser escravo?”, colocando em xeque a busca por status material e a submissão às pressões sociais.
A repetição do verso “Plantas já me dão tédio, plantas me dão o remédio, plantas me dão o prédio se o cofre é o que eu quero” traz múltiplos sentidos. “Plantas” pode se referir tanto ao uso de maconha quanto à ideia de remédio e fonte de renda, mostrando a relação ambígua entre vício, alívio e ascensão financeira. Já o verso “E problema com pó quem tem é o dono do bar” critica a hipocrisia social sobre o consumo de drogas, transferindo a responsabilidade para quem lucra com o vício dos outros. Ao longo da música, Black Alien mistura relatos pessoais de superação, críticas à violência e à falta de perspectivas, como em “pra onde o mundo vai, pois aqui nenhum tem pai e todos têm armas”. Assim, ele reafirma sua postura resiliente e autêntica diante das adversidades, alinhando-se ao simbolismo da Área 51 como espaço de resistência, mistério e desafio ao sistema.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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