
Pedreiro Waldemar
Blecaute
Desigualdade social e humor em "Pedreiro Waldemar"
"Pedreiro Waldemar", de Blecaute, destaca a contradição vivida por muitos trabalhadores brasileiros: a capacidade de construir casas e edifícios, mas sem acesso ao próprio lar. O refrão "Faz tanta casa e não tem casa pra morar" resume essa crítica social, mostrando como profissionais essenciais, como Waldemar, são excluídos dos frutos do próprio trabalho. Essa situação reflete a desigualdade social do Brasil dos anos 1940, contexto em que a música foi lançada, mas ainda permanece atual.
A letra usa uma linguagem simples e direta para aproximar o ouvinte da rotina do pedreiro. Trechos como "De madrugada toma o trem da Circular", "Leva marmita embrulhada no jornal" e "Se tem almoço, nem sempre tem jantar" evidenciam as dificuldades enfrentadas diariamente. O verso "E depois não pode entrar" é especialmente marcante, pois mostra que Waldemar, mesmo sendo responsável por erguer prédios, não tem direito a usufruir do que constrói. Ao transformar essa denúncia em uma marchinha carnavalesca, Blecaute utiliza o humor e a leveza do gênero para dar visibilidade a uma questão social séria, tornando a canção um clássico do carnaval carioca por unir crítica social e acessibilidade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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