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Quem é Vintage Culture: conheça a revelação da música eletrônica

Biografias · Por Ana Paula Marques

21 de Maio de 2022, às 12:00

Se você ainda não sabe quem é Vintage Culture, prepare-se para conhecer uma das principais revelações da música eletrônica brasileira.

O DJ já deixou sua marca no Rock in Rio, lota estádios por onde passa, tem parcerias com grandes nomes da música internacional, foi citado na lista Forbes Under 30 de 2017 e recebe cachês com mais de seis dígitos.

Vintage Culture
Créditos: Divulgação

Considerado sucessor natural de Alok, o artista garante ter aprendido tudo sobre música eletrônica assistindo a tutoriais no YouTube: hoje, faz fortuna mixando samples de sucessos dos anos 1970 e 1980 com beats para lá de modernos.

Ficou curioso para conhecer um pouco mais sobre a carreira do DJ? Neste post vamos te contar tudo sobre Vintage Culture: músicas, vida pessoal, maiores sucessos e muito mais! Vamos lá!

Quem é Vintage Culture?

Para descobrir quem é Vintage Culture, vale a pena mergulhar no passado desse músico de 28 anos que quase virou agricultor, mas acabou se tornando uma das maiores referências do eletrônico no Brasil.

Nascido em Mundo Novo, uma pacata cidade do Mato Grosso do Sul com menos de 20 mil habitantes, Lukas Ruiz Hespanhol teve uma infância marcada pela simplicidade em uma vila de trabalhadores rurais na fronteira com o Paraguai.

Vintage Culture
Créditos: Divulgação

Não é coincidência, portanto, que seu primeiro contato com a música tenha sido no sertanejo, especialmente Leandro e Leonardo, a dupla preferida de seu pai.

Tudo mudou quando a primeira lan house se instalou na cidade: um amigo de infância lhe mostrou músicas eletrônicas e logo Lukas recorreu ao Google para descobrir “como fazer música?”.

A descoberta da música

Foi a mãe do DJ, dona Mara, quem lhe presenteou com seu primeiro computador, em meados de 2005. Logo vieram os primeiros beats autorais, mesmo contra a vontade do pai, seu Valdir, que sonhava em ver o filho aprovado em concurso da Polícia Federal.

Foi justamente para atender ao desejo do pai que Lukas se mudou para Maringá (PR) aos 19 anos e ingressou na faculdade de direito. 

O que ninguém esperava é que, agora morando sozinho, o rapaz passaria mais tempo em frente ao computador e mergulharia de vez no eletrônico, criando releituras de sucessos de New Order e Depeche Mode.

O começo da carreira

Em 2013, enfim, Lukas começou a lançar seus beats na plataforma Soundcloud. Para se diferenciar do produtor de techno Victor Ruiz, resolveu adotar um nome artístico: eis, então, quem é Vintage Culture.

O primeiro hit a ganhar o gosto do público foi uma versão remixada de Another Brick in The Wall, sucesso de Pink Floyd, com mais de 7 minutos de duração permeados por batidas marcadas, no melhor estilo deep house.

A faixa foi a porta de entrada de Lukas para o estrelato: aos 19 anos, o DJ firmou contrato com a assessoria especializada Groove Agency e começou a tocar em clubes e espaços badalados.

Com o fruto de seu trabalho, o artista conseguiu revolucionar a vida da família. Comprou o carro dos sonhos do pai e reformou a casa em que seus pais viviam. 

A felicidade, no entanto, foi abalada por uma tragédia pessoal. Apenas um ano depois de estourar, Lukas perdeu o pai, vítima de afogamento após um acidente de pesca.

Com a cabeça voltada para o futuro, o DJ resolveu entrar de vez no universo da música eletrônica: só no ano da morte do pai, foram mais de 160 apresentações, uma média de 13 shows por mês.

Vintage Culture
Créditos: Divulgação

Ascensão como DJ

Cada vez mais requisitado em clubes e boates de todo o Brasil, o artista recebeu em 2015 o convite que mudaria de vez sua carreira: ele subiria no palco do Tomorrowland, maior festival de música eletrônica do mundo, em sua primeira edição brasileira.

O evento mudou de vez o rumo da carreira do DJ: a pergunta “quem é Vintage Culture” começou a ecoar para outros cantos do mundo, e o músico virou figurinha carimbada nos grandes eventos de eletrônica ao redor do globo.

Vintage Culture
Créditos: Divulgação

De lá para cá, ele já se apresentou no Lollapalooza, subiu nos palcos do Rock in Rio repetidas vezes e assinou contrato com a Spin Agency, que tinha em seu cast nomes de peso, como Avicii e Benny Benassi.

Hoje, o mundo inteiro sabe quem é Vintage Culture, que coleciona mais de 5,5 milhões de seguidores e se orgulha de ter se tornado, em 2021, o DJ mais tocado no mundo inteiro, de acordo com o 1001Tracklists, maior banco de dados global sobre música eletrônica.

À frente de nomes como David Guetta, Alok e Tiësto, o músico conquistou mais de 2 bilhões de streamings com sucessos como It Is What It Is, Free e Love Tonight, cimentando de vez sua carreira ascendente no mundo da música.

Quem é Vintage Culture: conheça os maiores sucessos

A melhor maneira de conhecer quem é Vintage Culture é por meio de suas músicas, em uma discografia de sucesso que inclui parcerias com Jorja Smith, Goodboys, Bruno Be e Fancy Inc.

Confira quais são as melhores músicas do DJ brasileiro!

Manifesto (part. Anmari)

Considerada um hino contra a intolerância religiosa, Manifesto é uma parceria de Vintage Culture com Anmari no estilo dance, com uma letra cantada em spoken word que pede respeito às diferentes crenças.

I Will Find (part. Rooftime)

A pegada tropical de I Will Find, acompanhada por uma letra sobre um amor que traz paz e sossego, tornaram a faixa um sucesso absoluto no mercado internacional, nas vozes do trio brasileiro Rooftime.

This Feeling (part. Goodboys)

Colaboração com o duo britânico Goodboys, o house progressivo This Felling mostra com clareza quem é Vintage Culture, misturando sintetizadores melódicos empolgantes a vocais que repetem o título da faixa para criar uma música quase hipnotizante.

Slow Down Remix (part. Jorja Smith, Maverick Sabre, Slow Motion)

Se você gosta de músicas “para cantar junto”, você vai curtir Slow Down — um remix com um toque de tropicalidade, base musical assinada por Slow Motion e vozes de Jorja Smith e Maverick Sabre.

In The Dark (part. Fancy Inc)

Uma das muitas parcerias do duo brasileiro Fancy Inc com Vintage Culture, In The Dark mistura uma batida dançante irresistível a uma letra inspiradora que promete não deixar ninguém parado.

You Give Me a Feeling (part. James Hype)

Uma das empreitadas de Vintage Culture no estilo Tech House, You Give Me a Feeling tem vocais abafados e uma inegável pegada club seduction: uma das faixas mais sensuais do DJ brasileiro.

My Girl (part. Fancy Inc)

Na faixa My Girl, Vintage Culture se junta aos amigos do Fancy Inc. para mais um de seus sucessos, que chegou à lista da Billboard Dance Chart e faturou mais de 23 milhões de streamings.

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