
Rap do Silva
Bob Rum
A crítica social e a invisibilidade em “Rap do Silva”
Em “Rap do Silva”, Bob Rum utiliza o verso repetido “Era só mais um Silva que a estrela não brilha; Ele era funkeiro, mas era pai de família” para destacar a invisibilidade das vítimas da violência nas periferias brasileiras. O sobrenome “Silva” funciona como um símbolo do anonimato, representando milhares de pessoas comuns que vivem e morrem sem reconhecimento, especialmente trabalhadores e pais de família ligados ao universo do funk. A música denuncia como essas mortes são tratadas com indiferença pela sociedade e pela mídia, reforçando o preconceito contra moradores de comunidades e funkeiros.
A narrativa acompanha a trajetória de um homem simples, que cumpre seus deveres familiares e sociais, mas tem sua vida interrompida de forma brutal ao sair para se divertir. O trecho “Carregava um ferro em uma de suas mãos / Apertou o gatilho sem dar qualquer explicação” evidencia a imprevisibilidade e a crueldade da violência urbana. Bob Rum, ao contextualizar o funk carioca e afirmar “O funk não é modismo, é uma necessidade / É pra calar os gemidos que existem nessa cidade”, defende o gênero como uma forma legítima de resistência e expressão das dores e lutas das comunidades. Assim, a música vai além de uma história individual, tornando-se um apelo por respeito, empatia e reconhecimento das vidas marginalizadas.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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