
Kkk Bitch
Body Count
Provocação e ironia contra o racismo em “Kkk Bitch”
Em “Kkk Bitch”, Body Count, liderado por Ice-T, usa o humor ácido e a provocação para atacar diretamente o racismo representado pelo Ku Klux Klan. A música transforma o símbolo do ódio racial em alvo de escárnio, narrando de forma exagerada um caso sexual entre o narrador e a filha do líder do Klan. O refrão repetitivo e debochado — “I love my KKK bitch, mutha fuck her dear old dad” (“Eu amo minha vadia da KKK, dane-se o velho pai dela”) — deixa claro o objetivo de ridicularizar e provocar os racistas, como o próprio Ice-T já afirmou em entrevistas, dizendo que a faixa foi feita para “mexer com eles” e tem “uma ponta de punk”.
A letra aposta em situações absurdas e hipérboles para expor o ridículo do preconceito, como quando Ice-T e outros membros da banda se envolvem sexualmente com mulheres ligadas a supremacistas, ou ao afirmar “se você é de Marte e tem uma [vagina], nós vamos [transar com] você” — referência ao filme “Blue Velvet”, que escancara a indiferença da banda a qualquer barreira racial ou social. A menção a Tipper Gore e suas sobrinhas de 12 anos satiriza o moralismo e a censura, ampliando a crítica além do racismo. O sarcasmo é constante, especialmente ao descrever orgias em cidades do sul dos EUA e ao zombar da virilidade dos homens do Klan, invertendo o estigma e colocando os racistas como impotentes e ridículos. No fim, “Kkk Bitch” é uma resposta agressiva e debochada ao racismo, usando o choque e o humor para expor a hipocrisia dos intolerantes.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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