
Institutionalized 2014
Body Count
Crítica social e sarcasmo em "Institutionalized 2014"
Em "Institutionalized 2014", o Body Count, liderado por Ice-T, utiliza situações cotidianas como jogar Xbox, esquecer a senha do e-mail ou ser abordado por um vegano para mostrar como a sociedade rotula qualquer comportamento fora do padrão como "loucura" ou "problema de raiva". O sarcasmo nas respostas do protagonista, especialmente quando é acusado de ter um "anger problem" (problema de raiva) apenas por querer jogar videogame ou comer um sanduíche, evidencia a hipocrisia de um mundo que exige conformidade e, diante de qualquer rebeldia, sugere tratamento ou até mesmo institucionalização.
A música atualiza o espírito contestador da versão original do Suicidal Tendencies, trocando os conflitos familiares dos anos 80 por temas atuais como discussões sobre Oprah, atendimento automatizado e alimentação saudável. O refrão – "I'm not crazy, institution / You're the one who's crazy" (Eu não sou louco, instituição / Você é que é louco) – reforça a ideia de que o problema está nas regras e julgamentos impostos por uma sociedade cada vez mais intolerante à diferença. A menção a "Suicidal!" no final é um tributo à banda original e um lembrete de que, mesmo com o passar do tempo, a pressão para se encaixar e a tendência de patologizar a rebeldia continuam presentes.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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