QUER DANÇAR (part. PRISCILLA)

Empoderamento e identidade latina em “QUER DANÇAR (part. PRISCILLA)”

“QUER DANÇAR (part. PRISCILLA)”, do Bonde do Tigrão com participação de Priscilla, une o funk carioca clássico ao pop atual para criar uma faixa que celebra a autonomia feminina e o orgulho latino. O verso “Meu close vale muito, eu não sou arroz de festa” destaca a autovalorização e a postura de quem não aceita ser apenas mais uma, reforçando a representatividade feminina que Priscilla imprime em sua nova fase artística. A menção ao sangue latino e ao impacto sobre o “gringo” ressalta o orgulho das origens e a força da mulher latina, conectando a música ao contexto de valorização da diversidade cultural.

A letra também traz metáforas visuais, como “Uma noite de céu estrelado / Nem Van Gogh, nem Picasso / Foi mamãe quem pintou esse quadro”, para exaltar a beleza natural e única, sugerindo que a autenticidade é mais valiosa do que qualquer obra de arte famosa. O refrão “Hoje ela só quer dançar” cria um clima leve e festivo, enquanto comandos como “Desce, sobe devagar / No final é só jogar” remetem ao universo do funk carioca, reforçado pelo sample de “Cerol na Mão”. Assim, a música se transforma em um convite inclusivo à pista de dança, misturando nostalgia, empoderamento e celebração da liberdade de ser quem se é.