L'home de Kigali

O Homem de Kigali

L'home de Kigali

Morre o homem de KigaliMor l'home prop Kigali
perto do caminho de lugar nenhum,ran del camí d'enlloc,
o formigueiro insanoel formiguer dement
que todo dia se alinhade cada dia enfila
e esse maldito fermentoi aquest maleït ferment
que brota da argilaque brolla de l'argila
quer ser o caixão que embalavol ser el taüt que embali
o preço do cessar-fogo.el preu de l'alto-el-foc.

E ainda sob o paletóI encara sota el pal.li
esquenta e ferve a tilha,escalfa i bull la til×la,
há um banqueiro presentehi ha un banquer present
reclamando que tem poucoqueixant-se que té poc
e um que vende armamentoi un que ven armament
batendo com pedrasbregant a cops de roc
de modo que o ódio escaleper tal que l'odi escali
as paredes de outra cidade.els murs d'unaltra vila.

E isso, vindo do ocidente,I això des d'occident
são males antropológicossón mals antropològics
muito feios e muito tristes,molt lletjos i molt tristos,
e custam quinze reais:i calen quinze rals:
o preço da limpezael preu de la neteja
da nossa consciência.de la nostra consciència.

Que se levante quem passeiaQue s'alci qui passeja
pelos humanos zoológicos,pels humans zoològics,
que acendam todos os fósforosque encenguin tots els mistos
e queimem a paciência,i cremin la paciència,
que o sul seja valenteque el sud sigui valent
para vencer os animais.per vèncer els animals.