Reggae do Bom Fim
Branco Oliveira
Cultura urbana e juventude em “Reggae do Bom Fim”
“Reggae do Bom Fim”, de Branco Oliveira, retrata de forma leve e descontraída o cotidiano boêmio do bairro Bom Fim, em Porto Alegre. A letra destaca pontos marcantes da região, como o bar Escaler, a rua Osvaldo Aranha e o Parque da Redenção, transformando esses lugares em símbolos de identidade e pertencimento para quem vive ou frequenta o bairro. O trecho “Depois tu da uma banda pelo luar / Como diz o mestre Gil / A gente precisa ver o luar” faz uma homenagem direta a Gilberto Gil, mostrando que, além da diversão, há espaço para contemplação e poesia nas noites porto-alegrenses.
A música também aborda a relação entre juventude e autoridade de forma bem-humorada, especialmente no refrão: “Polícia pra lá / E a rapaziada pra cá”. Esse verso ilustra a convivência, nem sempre tranquila, entre os jovens que ocupam as ruas e a presença policial, um tema comum na vida noturna das grandes cidades. O diálogo entre mãe e filha – “Minha filha pelo amor de Deus / Não vá pra Osvaldo Aranha!” – brinca com o receio dos pais diante da fama agitada da região, enquanto a resposta da filha reforça a autonomia e o espírito livre da juventude. Ao citar personagens e rituais típicos, como o PF do bar do João, a cerveja do negão e a saideira no Lola, Branco Oliveira cria uma crônica musical que celebra a diversidade, a resistência e o prazer de viver a cidade, tudo embalado pelo ritmo relaxado do reggae.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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