Tenho Ciúme de Tudo/ A Dama de Vermelho/ Brigas (pout-pourri)

Ciúme e fragilidade do amor em “Tenho Ciúme de Tudo/ A Dama de Vermelho/ Brigas (pout-pourri)”

O pout-pourri “Tenho Ciúme de Tudo/ A Dama de Vermelho/ Brigas (pout-pourri)”, interpretado por Bruno & Marrone, une três canções que exploram diferentes facetas do ciúme, do arrependimento e da vulnerabilidade nos relacionamentos. Em “Tenho ciúme de tudo”, o verso “Tenho ciúme do sol, do luar e do mar / Tenho ciúme de tudo / Tenho ciúme até da roupa que tu vestes” revela um ciúme intenso e possessivo, que ultrapassa o racional e expõe a insegurança do narrador. Esse sentimento é apresentado de forma confessional, mostrando como o amor pode se transformar em sofrimento quando dominado pela insegurança.

Na sequência, “A Dama de Vermelho” traz o olhar de quem sofre ao ver a pessoa amada seguir em frente. O protagonista sente ciúme até do perfume que a ex-companheira deixa no ambiente, mostrando que o sentimento persiste mesmo após o fim do relacionamento. O pedido ao garçom para apagar a luz da mesa e trazer mais bebida evidencia o desejo de se esconder da dor e do arrependimento, um comportamento comum diante da perda.

Por fim, “Brigas” aborda como discussões e desentendimentos desgastam o amor. O trecho “Pois sem amor / Estamos sós / Morremos nós!” resume a mensagem do pout-pourri: o ciúme, a insegurança e as brigas podem destruir até os sentimentos mais profundos, deixando apenas solidão e arrependimento. Bruno & Marrone, ao revisitar esses clássicos, reforçam a tradição do bolero brasileiro e dão voz a emoções universais de forma direta e acessível.