
Medo
Bruno & Marrone
Aprender a amar outra vez em “Medo”, de Bruno & Marrone
Apesar do título, “Medo” não rejeita o amor; define condições para que ele aconteça sem repetir feridas. O medo vira prudência: transforma trauma em limites. Composta por Nelson Ned e lançada por Bruno & Marrone no álbum Paixão Demais (2000), a canção usa o sertanejo romântico para pedir delicadeza e tempo. O eu lírico exige um trato cuidadoso — “fale suavemente”, “faça bem docemente” e “deixe que o tempo passe” — porque ainda “anda bem machucado” e sente que as “marcas de amor estão cicatrizando”. Há desejo, mas com ritmo cauteloso, para não reabrir o que está em cura.
As metáforas reforçam esse estado. “um espinho por dentro” resume o resíduo doloroso do relacionamento anterior: pode ser a dor que lateja quando alguém se aproxima ou um mecanismo de defesa que mantém distância. “cicatrizando” indica processo em andamento, o que justifica o refrão em alerta — “fiquei com medo, medo… acho que é muito cedo”. Ao dizer “se é só pra matar seu prazer, não dê nem mais um passo”, o narrador traça uma fronteira entre desejo imediato e compromisso e recusa ser usado, enquanto pede “cuidado com meu coração”. Na voz de Bruno & Marrone, o apelo ganha intimidade concreta: o amor é possível, desde que traga doçura, paciência e respeito ao tempo da cura.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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