
Amor Perfeito
Bruno & Marrone
“Amor Perfeito” como súplica direta por reconciliação
Em “Amor Perfeito”, o próprio título contrasta com a confissão “já não importa quem errou”, sinalizando que a perfeição é um ideal que sobrevive às falhas. O eu lírico fala ao amor ausente, que chama de “anjo bom”, e pede o reencontro para encerrar a distância e a solidão: “sem você não sei viver”. Composta por Michael Sullivan e Paulo Massadas e lançada por Roberto Carlos em 1986, a canção ganha, com Bruno & Marrone, uma leitura sertaneja que destaca a súplica e a saudade direta, aproximando o drama de quem espera do universo popular da dupla.
Os recursos da letra intensificam essa espera. A contagem do tempo em “conto os dias, conto as horas” expressa urgência, enquanto a repetição de “sem você” martela o vazio. O pedido de ação aparece claro em “vem me tirar da solidão”, e a disposição para o recomeço se concentra no par de versos “já não importa quem errou”/“o que passou, passou”, com renúncia ao orgulho e à culpa. Ao idealizar o outro em “anjo bom” e retomar a ideia de um amor “perfeito”, a narrativa justifica a insistência na reconciliação. O fato de a música ter recebido versões de Babado Novo e Adriane Garcia, em estilos distintos, reforça a força universal desse sentimento: saudade intensa, esperança de retorno e a crença de que chamar o amor pelo nome pode fazê-lo voltar.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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