Esclava (remix) (part. Anonimus, Anuel AA y Almighty) [explícita]

Desejo, segredo e poder em "Esclava (remix) (part. Anonimus, Anuel AA y Almighty) [explícita]"

"Esclava (remix) (part. Anonimus, Anuel AA y Almighty) [explícita]", de Bryant Myers, explora temas de desejo, poder e transgressão por meio de uma narrativa marcada pela entrega sexual e pelo segredo. O termo "esclava" é usado como metáfora para a submissão e entrega total da mulher, evidenciando uma relação de dominação e desejo intenso. A ambientação dos encontros "en el cuarto de un motel" (no quarto de um motel) e a necessidade de manter tudo em segredo reforçam o contexto de infidelidade, sugerindo que a mulher tem outro relacionamento. Isso fica claro em versos como "si llaman, pichea al cell" (se ligarem, ignore o celular), mostrando a clandestinidade da relação.

A letra é explícita ao descrever relações sexuais intensas, uso de drogas — "'tamos fumando marihuana" (estamos fumando maconha), "acabé de echarme dos percos" (acabei de tomar dois comprimidos de Percocet) — e referências à cultura de gangues, elementos comuns no trap latino. O verso "es la hija de Lucifer, un demonio hecho mujer" (é filha de Lúcifer, um demônio feito mulher) reforça a imagem de uma mulher proibida e irresistível, mas também evidencia a objetificação feminina, presente em frases como "eres esclava de mi cama" (você é escrava da minha cama). A música foi alvo de críticas por promover estereótipos de masculinidade tóxica e objetificar mulheres, mas também retrata a busca por prazer sem compromisso e a adrenalina do segredo, aspectos centrais do universo do trap urbano.