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Ofício de Domador

Bugre do Carró

Quando um crinudo se ergue querendo me botar fora
Parece que ouço um sino retinflando das esporas

Deixo um beiçudo veiaco
Ardido que nem pimenta
Soltando um trovão do bucho e um temporal pelas ventas

Depois dos quatro galope
Dou uma quebrada de baixo
Enfreno na Lua nova
Só pra mamar que nem guacho

Todo cavalo que eu domo
Fica igual seio de China
Quando não tá lado a lado
Tá com meu peso por cima

'Meto uma rendilha curta pra não ser escarceador
Depois amostro o guiso do laço
No estalo do arreador

Boto a cincha no rodeio
Pra mode não se alcançar
Ensino uns passo de tango pra quando eu saí passear

Invento um nome pro maula se acostumar com a minha mão
Dou uma amansada de soga e de maneia nos garrão

Ensino a pechar de encontro e dobrar zebú no banhado
Cinchar solito no laço enquanto eu curo um abichado

Entro a cavalo no rancho
Faço dançar num tambor
Tiro o sexto do estampido e dos flecos do tirador

Depois de ensinar de tudo
Dá pra entregar pro patrão
Pronto pra brigar de faca e entrar a cavalo em bailão

Pra laçar de todo laço e deixar que cerre a ilhapa
Dá de rédea para a esquerda e ver o bicho fura o mapa

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Composição: João Sampaio / Bugre Do Caaró / Odenir dos Santos. Essa informação está errada? Nos avise.
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