
Mora Na Filosofia
Caetano Veloso
Reflexão e ironia sobre o amor em “Mora Na Filosofia”
Em “Mora Na Filosofia”, Caetano Veloso utiliza a ironia para questionar clichês da música popular, especialmente na frase “Pra quê rimar amor e dor”. Ao regravar a canção durante seu exílio em Londres, Caetano desafia a tradição de associar o amor ao sofrimento, trazendo uma visão crítica e moderna. Os arranjos de rock, sob direção de Jards Macalé, acentuam essa ruptura com o samba tradicional, o que gerou controvérsia entre os puristas do gênero.
A letra aposta em imagens diretas, como “Botei na balança / E você não pesou / Botei na peneira / E você não passou”, para mostrar um julgamento racional sobre o valor de uma relação. Ao afirmar que a resposta para as dores do amor “mora na filosofia”, a música sugere uma postura mais reflexiva e menos emocional diante das decepções amorosas. O trecho “Se seu corpo ficasse marcado / Por lábios ou mãos carinhosas / Eu saberia, ora vai mulher / A quantos você pertencia” traz um tom de desapego e ironiza a busca por provas concretas de fidelidade, reforçando a ideia de que o sofrimento amoroso é, muitas vezes, uma construção social que pode ser questionada.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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