
Cada Macaco No Seu Galho
Caetano Veloso
Pertencimento e crítica social em “Cada Macaco No Seu Galho”
A música “Cada Macaco No Seu Galho”, de Caetano Veloso, parte de uma expressão popular para transmitir a ideia de que cada pessoa deve cuidar da própria vida e respeitar o espaço dos outros. O refrão repetitivo com “Xô xuá” reforça esse conselho de forma leve, mas também irônica, como se Caetano estivesse cansado de alertar quem insiste em se intrometer. O verso “O meu galho é na Bahia / O seu é em outro lugar” destaca o orgulho das origens e delimita fronteiras simbólicas, mostrando que cada um tem seu próprio espaço e identidade.
No trecho “Não se aborreça moço da cabeça grande / Você vem não sei de onde / Fica aqui não vai pra lá”, Caetano critica quem chega de fora e tenta se impor em situações que não lhe dizem respeito. Já a frase “Esse negócio da mãe preta ser leiteira / Já encheu sua mamadeira / Vá mamar noutro lugar” traz uma ironia contundente ao abordar a exploração histórica das mulheres negras como amas de leite, sugerindo que esse tempo ficou para trás. O contexto histórico da música, escolhida por Caetano e Gilberto Gil para marcar o retorno do exílio durante a ditadura militar, reforça o sentimento de pertencimento, resistência e a importância de cada um ocupar seu próprio espaço sem invadir o do outro.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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