
Drão
Caetano Veloso
Reflexão sobre separação e renovação em “Drão”
Em “Drão”, Caetano Veloso interpreta uma visão madura sobre o fim de um relacionamento, usando a metáfora do grão que “tem que morrer pra germinar” para mostrar que a separação faz parte de um ciclo natural de renovação. A letra, escrita por Gilberto Gil durante seu divórcio de Sandra Gadelha, traz elementos da vida real do compositor e utiliza imagens agrícolas para sugerir que o amor, mesmo quando termina, pode gerar algo novo e fértil. Isso fica claro nos versos: “Se o amor é como um grão / Morre nasce trigo / Vive morre pão”, mostrando que o fim não é um fracasso, mas uma transformação necessária para o crescimento.
A música também fala sobre aceitação e compaixão diante da separação. Nos versos “os meninos são todos sãos / os pecados são todos meus / Deus sabe a minha confissão / Não há o que perdoar”, o compositor assume a responsabilidade pelo término, mas sem culpa ou ressentimento, demonstrando generosidade ao olhar para o passado. O pedido para que Drão “não pense na separação / não despedace o coração” reforça a ideia de que o amor verdadeiro é resiliente e vai além da ruptura, sendo “infinito, imenso monolito”. Assim, “Drão” transforma a dor da separação em uma reflexão serena sobre o amor, o tempo e a capacidade de recomeçar.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Caetano Veloso e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: