
Elegia
Caetano Veloso
Exploração do desejo e mistério em “Elegia” de Caetano Veloso
Em “Elegia”, Caetano Veloso utiliza metáforas inspiradas no poema de John Donne, traduzido por Augusto de Campos, para explorar a relação entre desejo, descoberta e reverência ao outro. Versos como “Minha América, minha terra à vista” e “Minha mina preciosa, meu império” comparam o corpo da pessoa amada à conquista de novos territórios, mostrando que a intimidade é vista como uma jornada de exploração e respeito. Essa abordagem transforma o ato amoroso em uma experiência quase sagrada, onde o corpo é tanto mistério quanto revelação.
A música também discute a conexão entre corpo e alma, afirmando que “todo prazer provém do corpo”, mas sem deixar de lado a dimensão espiritual do encontro. A nudez, nesse contexto, vai além do físico e simboliza a entrega total e a ausência de barreiras entre os amantes. Ao comparar a mulher a um “livro místico”, Caetano sugere que o verdadeiro prazer e conhecimento só são alcançados por quem tem sensibilidade para compreender o outro. O verso final, “Eu sou um que sabe!”, indica não apenas domínio, mas uma compreensão profunda e respeitosa desse mistério, reforçando o tom intimista e reflexivo da canção.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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