
Na Asa do Vento
Caetano Veloso
A simplicidade e o cotidiano em “Na Asa do Vento”
“Na Asa do Vento”, na interpretação de Caetano Veloso, explora a beleza e a complexidade das pequenas coisas do dia a dia. O verso “A ciência da abeia, da aranha e a minha / Muita gente desconhece” destaca um saber intuitivo e natural, presente tanto nos animais quanto nas pessoas, mas que muitas vezes passa despercebido. O arranjo minimalista de voz e violão, típico da gravação de Caetano, reforça essa atmosfera de simplicidade e contemplação, aproximando o ouvinte da essência da canção.
Na segunda parte da música, a valorização do simples se amplia ao comparar fenômenos naturais, como a lua e o sol, com sentimentos humanos. A metáfora “O amor é bandoleiro, pode inté custar dinheiro / É fulô que não tem cheiro e todo mundo quer cheirar” reflete sobre o desejo e a busca pelo amor, que, mesmo sendo algo intangível e por vezes ilusório, é universalmente desejado. O contexto do álbum “Jóia”, lançado durante a ditadura militar, também sugere uma valorização da liberdade e da autenticidade, reforçada pela escolha de Caetano por uma interpretação despojada e intimista.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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