
Tigresa
Caetano Veloso
Liberdade e identidade em "Tigresa" de Caetano Veloso
O verso “uma tigresa de unhas negras” faz referência direta a Zezé Motta, conhecida por usar esmalte preto na época. No entanto, a personagem central de “Tigresa” é uma mistura de várias mulheres marcantes dos anos 1970, como Sônia Braga, Maria Bethânia e Gal Costa. Caetano Veloso já afirmou que “a 'Tigresa' sou eu”, mostrando que a canção também funciona como um autorretrato, misturando elementos de sua própria identidade com as experiências dessas mulheres. Isso amplia o significado da música, indo além de uma simples homenagem e tornando-a uma reflexão sobre identidade e transformação.
A letra aborda temas como liberdade feminina, transformação e busca por autenticidade, refletindo o contexto cultural vibrante da época. A personagem transita entre o engajamento político de 1966 e a vida noturna das discotecas, como o “Frenetic Dancing Days”, simbolizando a passagem de uma geração idealista para outra mais livre e hedonista. O trecho “me falou que o mal é bom, e o bem, cruel” sugere uma visão de mundo ambígua e questionadora, típica de quem desafia valores tradicionais. No final, a música mostra tanto o impacto profundo dessa mulher quanto a capacidade de Caetano de transformar experiências em arte, como no verso “e eu corri pra o violão num lamento, e a manhã nasceu azul”.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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