
Purificar o Subaé
Caetano Veloso
Denúncia ambiental e ancestralidade em “Purificar o Subaé”
“Purificar o Subaé”, de Caetano Veloso, expressa a indignação do artista diante da poluição do Rio Subaé, em Santo Amaro da Purificação, Bahia. O verso “Mandar os malditos embora” faz referência direta às empresas responsáveis pela contaminação do rio, como a Companhia Brasileira de Chumbo (Cobrac) e a francesa Peñarroya, que despejaram metais pesados e prejudicaram a vida aquática e a saúde da população local. Ao pedir a purificação do Subaé, Caetano denuncia o crime ambiental e exige justiça, além de reivindicar a restauração do equilíbrio natural da região.
A letra também destaca a relação ancestral e espiritual com as águas, evocando figuras como “Dona d’água doce” e “Dourada rainha senhora”, que remetem a entidades protetoras dos rios e à tradição do Recôncavo Baiano. O trecho “Os riscos que corre essa gente morena / O horror de um progresso vazio / Matando os mariscos e os peixes do rio” evidencia a crítica ao progresso que trouxe destruição em vez de benefícios para a comunidade. Interpretada por Maria Bethânia e com participação de Gilberto Gil, a música mistura lamento e resistência, expressando raiva, tristeza e esperança de que o Subaé possa ser purificado e devolvido ao seu povo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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