
Pássaro Proibido
Caetano Veloso
Liberdade e resistência em "Pássaro Proibido" de Caetano Veloso
Em "Pássaro Proibido", Caetano Veloso utiliza a imagem do pássaro para simbolizar o desejo de liberdade em meio à repressão da ditadura militar brasileira nos anos 1970. Ao descrever o pássaro como "solto" e com "plumagem clara, brilhante", a letra sugere que, mesmo sob vigilância e perigo — como em "Perigo, cuidado, sinal nas ruas" —, existe uma força vital que resiste e busca se expressar. O pássaro, tradicionalmente símbolo de liberdade, aqui representa também a transgressão: mesmo sendo proibido, ele voa, canta e sonha, refletindo o impulso de artistas e cidadãos de desafiar a repressão e afirmar sua individualidade.
A repetição de "Eu canto o sonho na cama / Do jeito doce e moreno / Eu canto" reforça que sonhar e cantar são gestos de resistência e afirmação de identidade. O verso "canto macio, olhos molhados" transmite emoção contida, mas persistente, enquanto "sem medo do erro maldito / de ser um pássaro proibido / mas com o poder de voar" explicita a coragem de se expressar livremente, mesmo diante das consequências. Quando Caetano canta "Voar até a mais alta árvore / Sem medo, tranquilo, iluminado", ele amplia a metáfora da liberdade, mostrando que o desejo de voar e se expressar não se limita, mesmo sob risco. Assim, a música se transforma em um hino delicado à liberdade de expressão e ao direito de sonhar, mesmo em tempos de opressão.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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