
Vai Levando (part. Chico Buarque)
Caetano Veloso
Resistência cotidiana em “Vai Levando (part. Chico Buarque)”
Em “Vai Levando (part. Chico Buarque)”, Caetano Veloso retrata a resistência do brasileiro diante das adversidades, especialmente no contexto da ditadura militar dos anos 1970. A repetição de “a gente vai levando” mostra uma postura de adaptação quase irônica, sugerindo que, apesar das dificuldades, as pessoas continuam seguindo em frente. Termos como “fama”, “brahma”, “cama” e “lama” representam tanto prazeres quanto obstáculos do dia a dia, enquanto a “chama” simboliza a esperança e a vitalidade que persistem mesmo em tempos difíceis.
A letra faz referência ao cotidiano brasileiro, citando elementos como “Ibope” e “Ipanema”, para ilustrar que, apesar dos problemas sociais, políticos e pessoais, existe uma força coletiva de sobrevivência. O trecho “com o nada feito, com a sala escura, com o nó no peito, com a cara dura” expressa sentimentos de frustração, medo e coragem, comuns a quem vive sob repressão, mas não desiste. Ao afirmar “a gente não tem cura”, a música reforça a ideia de que essa persistência é uma característica marcante do povo brasileiro. Assim, Caetano mistura leveza e crítica social, usando uma linguagem simples para transmitir a complexidade de viver e resistir em tempos difíceis.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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