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Rap da Roça

Café Com Bobagem

Letra

    Co co co co
    Co co co co
    Co co co co merdaaaa
    Uhhh! porcaria pisei di novo no piniquinho de prástico que minha vó me deu.
    Mais um dia dessa existência mardita nesse sertão desgramado.
    Zé firminu cê ta durmindo?
    Ai é u xato du meu patrão.
    To não sinho coroner tah na pricizança deu?
    Né nada não so queria fazer uma rima.
    Faze rima... esse sujeito pensa que nois é besta so.
    Mais eu vo mostra pra ele que besta eu nun so mesmo.
    Eu sei faze até rap.

    (refrão) 2x
    Esse rap foi feito em riba duma carroça.
    Nun fala nada di nada é um rap da roça.

    Meu nome é Zé Firmino, so fio do sordado, que agarro a força a doida du sobrado.
    Cresci sem toma tody
    Nunca andei de velotror
    Nun bibi mursão escot
    Nun tomei carcigenol
    Crisi nu sufrimento
    A misera mi sercava
    Garrei pranta cebola
    Ve si as coiza miorava
    Mais a seca mato tudo
    Tentei cria galinha
    Us muleque pulo muro
    E cumeu minhas bixinha( que sacanege mininu)
    I nem usaro camisinha
    Prantei a mão nun cara
    que era fio du prefeito
    Us puliça me espancaro
    Nu aveso e nu direito
    Tentei pranta manjoca
    Nu terreno duma mulata
    I ela olho minha prantinha
    Mando ieu pranta batata
    Eu pensei ehhh... a vida é um cão de saia
    Pranta nun eh minha praia io vo mudar
    Fui lah pru certão du quixado(zé zé..)

    (refrão)
    Por quer esse rap foi feito em riba duma carroça.
    Nun fala nada di nada é um rap da roça.

    Fui trabaia nun sitio
    Di um dotor coroner
    U sujeito era isquizito
    Me fazia de muier(iiiiiiihhhh..)
    Eu fazia obrigação
    Era bom dona de casa
    Mais a imaginação
    Du sugeito crio asa
    Pidia beju di língua(dano se)
    Mais eu nun dava

    Por quer esse rap foi feito em riba duma carroça.
    Não fala nada de nada é um rap da roça
    Essi rap eu iscrevi nu meio da minha palhoça fala nada di nada eh um rap da roça.

    Teve um firme na cidade
    De um tar de Lampião
    Resorvi vira jagunço
    Duis mai ruin desse sertão
    Na primera dais tucaia
    Pra mostra qual era mal
    Avistei zé dais lacraia
    Tasquei um tiro de sar
    U mininu caiu morto
    Durin nu mei da mata
    Morreu todo sargadin
    Por que tinha preção arta(vixe maria sacanage soh)
    Mais eu como nun era um sugeito muito ruim ainda neh...
    Troquei a carga da espingarda
    Usei bala de liça
    Veio dona Ermingarda
    Cum balaio de lingüiça
    Tasquei li um tiro certo
    Na carcunda esquelética
    A veia caiu morta
    Pu que era diabetica(se eh ruim em Zé Firmino)
    Haa.. eu num tinha bala dietética..


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