
Sei de Um Rio
Camané
O rio como símbolo de desejo e saudade em “Sei de Um Rio”
Em “Sei de Um Rio”, Camané utiliza a imagem do rio para explorar temas como desejo, saudade e ilusão. O rio não é apenas um elemento natural, mas um espaço onde sentimentos se encontram e se confundem. Quando a letra menciona que as “únicas estrelas” são as luzes da cidade, há uma clara fusão entre o ambiente urbano e o universo poético, mostrando que o cenário do amor e da memória se deslocou da natureza para o cotidiano das grandes cidades, marcadas pela solidão e pela modernidade.
O verso “rio onde a própria mentira tem o sabor da verdade” evidencia a ambiguidade dos sentimentos, revelando como, no contexto do amor e da saudade, as fronteiras entre realidade e imaginação se tornam indefinidas. A canção, escrita por Pedro Homem de Mello e musicada por Alain Oulman, transforma o rio em metáfora para o desejo insaciável e a busca constante por algo que nunca se completa. O pedido “dá-me os lábios desse rio que nasceu na minha sede” reforça a ideia de que o amor é tanto fonte quanto ausência, um anseio que nasce da própria carência. O refrão “Sei de um rio...” e a pergunta “até quando?” intensificam o tom melancólico, sugerindo que o sonho e a saudade persistem mesmo diante da separação e do tempo. Assim, a música faz do rio um símbolo de um amor que resiste, mesmo que apenas na lembrança ou no desejo.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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