
Súplica
Camané
Dor e libertação no adeus de “Súplica” de Camané
Em “Súplica”, Camané interpreta um pedido direto e exausto para ser esquecido, mostrando o limite de quem já não suporta mais um relacionamento destrutivo. A letra, escrita por Frederico de Brito, vai além do simples lamento: é um apelo claro por libertação. O trecho “Já quantas vezes / Te pedi que me esquecesses / Ou que ao menos não viesses / Não voltasses mais aqui” evidencia o cansaço acumulado do narrador, enquanto “Só pode ser por malvadez / E eu não espero mais de ti” mostra que o sofrimento já é visto como algo quase intencional, não mais um acidente.
O fado, gênero marcado por temas de saudade, perda e resignação, intensifica o tom de súplica e resignação da música. A produção de José Mário Branco contribui para a carga emocional, e a interpretação de Camané ressalta a universalidade da desilusão amorosa. Quando o narrador pede “de mãos postas / Que me dês o que era meu / Vagas paixões, meus tristes ais / Mil tentações e pouco mais / Do que ilusões / Que o amor…esse morreu”, ele não busca reconciliação, mas sim a devolução de si mesmo e das ilusões perdidas. O amor, já declarado morto, transforma a súplica em um pedido de fim definitivo, com a esperança de recuperar a dignidade e a paz após um ciclo de dor.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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