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Ai! A fonte dos meus olhos
Entre mil espórios desta dor
Nenhuma lágrima derrama
Oh! Como sofre quem ama
Nenhuma gota d’água
Para exprimir minha mágoa

Sofro, sem prantear, embora
Mas não é só quem chora que padece
Os espinhos da paixão
A lágrima é mais pungente
Chorada interiormente
E derramada pelo coração!

Não há um lenitivo para só o que sinto
Eu tenho um labirinto de tristeza dentro d’alma!
E quando a dor se espalma dentro em mim
Se debruça, meu coração soluça
Quer saltar do peito em pranto se desfaz!

Ninguém entenderá meu ais
A causa porquê não choro mais
Vós que me vês, vosso amor a cantar
Prantos e lágrimas dispersos
Eu transformei em versos
Porque só nas rimas que eu sei chorar

Quanta gente que vive a sofrer
Cujo olhar pode olhar, não revela, não diz!
Outro vive banhado em pranto
E, no entanto, é feliz, bem feliz

Tendo a dor tão sublime é um crime, é um pecado
Com prazer uma lágrima confundir
Que é vertida em sinal de alegria
Não pode nossas dores fielmente exprimir!

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Composição: Cândido das Neves "Índio". Essa informação está errada? Nos avise.
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