
Eternas Ondas
Canindé
Vulnerabilidade e força da natureza em "Eternas Ondas"
A música "Eternas Ondas", de Canindé, utiliza a imagem das ondas para representar forças da natureza e da vida que são incontroláveis e podem surgir de forma repentina e devastadora. O verso “vieram como gotas em silêncio tão furioso” destaca o contraste entre a calma aparente e a violência inesperada dos acontecimentos, sugerindo que tragédias podem se aproximar de maneira quase imperceptível antes de se tornarem avassaladoras. Essa metáfora se torna ainda mais impactante quando relacionada a desastres reais, como o de Brumadinho, em que a força da água e da lama destruiu tudo em seu caminho, afetando pessoas, animais e o meio ambiente, como ilustrado em “derrubando homens entre outros animais, devastando a sede desses matagais”.
A letra também aborda a impotência humana diante desses eventos, mostrando que tanto pensamentos quanto vidas podem ser arrastados por algo maior, como em “devorando árvores, pensamentos seguindo a linha do que foi escrito pelo mesmo lábio tão furioso”. Aqui, surge a ideia de destino ou de uma força superior que determina o curso das coisas. O verso “E se teu amigo vento não te procurar, é porque multidões ele foi arrastar” reforça que ninguém está imune: até o vento, símbolo de liberdade, pode ser levado junto com as multidões. Assim, "Eternas Ondas" reflete sobre a vulnerabilidade humana, a imprevisibilidade da vida e a necessidade de aceitar que certos acontecimentos fogem ao nosso controle.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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