Pregão do Almocreve
Cante Alentejano
O cotidiano e a identidade em "Pregão do Almocreve"
"Pregão do Almocreve", interpretada pelo Cante Alentejano, retrata de forma clara e detalhada o dia a dia dos almocreves, trabalhadores essenciais na vida rural do Alentejo. A música vai além de apenas descrever suas tarefas, destacando a versatilidade desses profissionais ao afirmar que "a história descreve que o almocreve tenha os sete ofícios". Isso mostra que eles não eram apenas comerciantes, mas também lavradores, cuidadores de gado, ceifeiros, vendedores ambulantes e, em alguns casos, contrabandistas, como indica o verso "lá de vez em quando faziam contrabando com sacrifício". Essa menção ao contrabando reflete as dificuldades econômicas e o isolamento das regiões rurais, evidenciando a necessidade de adaptação para sobreviver.
A letra também ressalta o papel social dos almocreves ao listar os produtos que vendiam – "mel e água mel, pioes e cordeis, fisgas e loiças" – e ao mostrar como anunciavam suas mercadorias por meio de pregões cantados, uma tradição ligada ao próprio Cante Alentejano. O texto ainda descreve o vestuário típico desses trabalhadores – "calças pretas, colete ou jaqueta, camisa riscada, lenço e caixoné, boné e bota untada" –, reforçando sua identidade visual nas aldeias. No conjunto, a música valoriza a dignidade e a importância dos almocreves para a economia e a cultura do Alentejo, preservando a memória de um modo de vida simples, mas fundamental para a coesão das comunidades rurais.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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