
Recife, Cidade Lendária
Capiba
Memória e identidade em “Recife, Cidade Lendária” de Capiba
Em “Recife, Cidade Lendária”, Capiba faz uma homenagem à cidade ao destacar suas raízes africanas e sua história marcada pela escravidão. O verso “Luanda, luanda, onde está? / É alma de preto a penar” evidencia a ligação entre Recife e a diáspora africana, trazendo à tona a influência da cultura negra na formação da cidade. Essa referência sugere uma saudade e uma busca por identidade que atravessa gerações, mostrando como o passado ainda ecoa no presente recifense.
A letra constrói uma atmosfera nostálgica ao descrever passeios noturnos por Recife, mencionando elementos históricos como os “velhos sobrados, compridos, escuros” e as “pretas de engenho cheirando a banguê”, que remetem ao período colonial e ao trabalho das mulheres negras nos engenhos de açúcar. Capiba valoriza a beleza natural e arquitetônica da cidade, citando seus jardins, a brisa do mar e o céu iluminado pela lua. Ao mesmo tempo, lamenta a perda de tradições, como os lampiões e as serenatas dos boêmios. Ao mencionar os maracatus e os cantadores, o compositor celebra as manifestações culturais populares que mantêm viva a memória da cidade. Assim, a canção expressa orgulho, pertencimento e saudade, reconhecendo tanto as belezas quanto as marcas históricas de Recife.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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