
Zíngara
Carlos Alberto
Misticismo e vulnerabilidade no amor em “Zíngara” de Carlos Alberto
Em “Zíngara”, Carlos Alberto explora a busca por respostas diante das incertezas do amor, recorrendo à figura da cigana como símbolo de sabedoria mística e esperança. O termo “Zíngara”, que significa mulher cigana, evoca o imaginário popular de alguém capaz de desvendar segredos do destino. Isso aparece nos versos “Vem, ó cigana bonita / Ler o meu destino / Que mistérios tem / Tu, com esses olhos / De quem vê o amor da gente”, onde a cigana é idealizada como alguém que enxerga além do comum e pode aliviar as angústias do narrador.
A letra traz um tom nostálgico e melancólico ao abordar a dor do amor e o medo do futuro: “A dor, cigana, do meu amor”. O narrador pede que a cigana não crie ilusões ou falsas esperanças — “Mas, nunca digas, ó Zíngara / Que ilusão me espera / Qual, o meu futuro” —, revelando o receio de enfrentar uma verdade dolorosa. Ele prefere que apenas a pessoa amada tenha o poder de mudar seu destino. O misticismo funciona como metáfora para a busca de consolo e sentido diante do sofrimento amoroso, reforçando o estilo do bolero, que trata o amor como algo marcado por saudade, fatalismo e desejo de redenção. Assim, a música expressa o desejo universal de encontrar respostas para as dores do coração, mesmo que seja por meio de crenças e rituais simbólicos.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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