Noches largas

Noites Longas

Noches largas

O cigarro queimou meus dedos,El cigarrillo me quemó los dedos,
e o pedido em vão quebrou na minha voz,el ruego inútil se quebró en mi voz,
e naquela esquina dos sonhos mortosy en esa esquina de los sueños muertos
ficamos sozinhos, sua lembrança e eu.quedamos solos tu recuerdo y yo.
Dor de noites que se tornaram longas,Dolor de noches que se hicieron largas,
rigor de rancor que negou o perdão.rigor de encono que negó el perdon.
Depois a febre de sufocar sem parar,Después la fiebre de apuar sin pausa,
a taça amarga que serviu seu adeus.la copa amarga que sirvió tu adiós.

Noites longas...Noches largas...
acalmando essa nostalgiaamansando esta nostalgia
que me persegue e que me negaque me acosa y que me niega
a esperança de esquecer...la esperanza de olvidar...
Cruz pesada...Cruz pesada...
dessa espera longa e vãde esta espera larga y van
com lembranças e fantasmascon recuerdos y fantasmas
que te chamam ao passar...que te nombran al pasar...
E essa dor,Y esta pena,
e esse desejo que te clama,y este afán que te reclama,
nem seu nome que em meus lábiosni tu nombre que en mis labios
é consolo e é rigor.es consuelo y es rigor.
Noites longas...Noches largas...
abalado na tempestadezarandeado en la borrasca
de dor e de abandonode dolor y de abandono
que seu esquecimento desencadeou.que tu olvido desató.