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A Moça do Carro de Boi (part. Marlene Fortuna)

Carlos Cezar e Cristiano

Velho carreiro ao parar de carrear
Pra sua filha o comando ele entregou
E aqueles bois se acostumaram com a moça
De tal maneira que jamais ele encalhou
Podia estar no lamaçal mais perigoso
Bastava a ela dar apenas um sinal
Para se ouvir gemer cocão dentro do barro
E os bois tirava o carro do terrível pantanal

Somente a moça a boiada obedecia
Sem o seu grito o velho carro não saía

Um dia a moça adoeceu e aqueles bois
Outro carreiro não queria respeitar
Era preciso que ela viesse a janela
E desse ordens pra boiada carrear
Até que um dia sem ouvir a voz da moça
Puxaram o carro a passos lentos pela estrada
É que levavam o seu corpo num caixão
Qual a flor de estimação pra sua última morada

Esse mistério ninguém sabe se não foi
A voz da moça do além tocando os bois

Daquele dia tudo se modificou
Tanta tristeza tomou conta do lugar
O velho carro que era dela silenciou
E a boiada nunca mais quis carrear
De sentimento por perder a companheira
Foram morrendo um a um pelos currais
Quem somos nós pra entender tamanha dor
Como cabe tanto amor no coração dos animais

Esse mistério ninguém sabe se não foi
A voz da moça do além chamando os bois

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Composição: Jose Fortuna / Creone / Carlos Cezar. Essa informação está errada? Nos avise.
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