
Olhos de Luar
Carlos Colla
Racismo e esperança em "Olhos de Luar", de Carlos Colla
"Olhos de Luar", de Carlos Colla, narra a história de Tião, um trabalhador rural negro, e seu amor proibido pela filha branca do patrão. A música destaca as barreiras sociais e raciais que marcam esse relacionamento, mostrando como o preconceito e a desigualdade podem levar à tragédia. Tião é apresentado como "mulato forte, alegre e destemido", vivendo uma vida simples até se apaixonar por alguém de um universo socialmente inacessível. O "olhar da filha do patrão" simboliza tanto o desejo e a esperança quanto o perigo de desafiar as normas rígidas do campo.
A letra acompanha o romance desde o encantamento até o encontro clandestino "no meio do canavial", espaço que representa liberdade, mas também a necessidade de esconder o amor. O verso "Pediu desculpas por amar assim quem não devia" evidencia o peso da culpa e do preconceito impostos pela sociedade. A reação do patrão, que "lava a honra com sangue", expõe o racismo e o orgulho que destroem vidas e perpetuam o sofrimento. O castigo à terra, onde "por sete anos, nada mais nasceu naquele chão", reforça as consequências profundas da violência.
No final, a imagem dos "olhos de luar" e do "negro levando um menino louro pela mão" sugere que, apesar da dor, o amor deixa um legado de esperança. A canção denuncia as injustiças sociais e raciais, mas também celebra a força do amor que resiste e se transforma em lenda, iluminando a memória coletiva.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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