
Um Homem Na Cidade
Carlos do Carmo
Liberdade e renovação em “Um Homem Na Cidade” de Carlos do Carmo
A música “Um Homem Na Cidade”, de Carlos do Carmo, faz referência direta à Revolução dos Cravos de 1974, que pôs fim à ditadura em Portugal e trouxe a liberdade como tema central. A imagem da “flor de Abril” que se abre nas mãos do narrador simboliza esse momento histórico, enquanto o verso “o malmequer da liberdade / que bem me quer como ninguém” usa a flor como sinal de esperança e de um novo começo. Assim, a letra conecta a experiência pessoal do narrador ao renascimento coletivo de Lisboa, mostrando como a cidade e seus habitantes foram transformados pela conquista da liberdade.
A relação entre o narrador e Lisboa é construída por imagens sensoriais e afetivas, como em “Vou por Lisboa, maré nua / Que deságua no Rossio” e “Sou a gaivota que derrota / Tudo o mau tempo no mar alto”. Lisboa aparece como uma personagem viva, cúmplice e reflexo do próprio narrador, que se identifica como “o homem da cidade / Que manhã cedo acorda e canta”. O tom sereno e otimista da música reflete o clima de renovação cultural do período pós-revolucionário, quando Portugal buscava se reinventar e celebrar sua identidade. Ao incorporar elementos urbanos e contemporâneos ao fado, a canção se torna um hino à liberdade e à ligação profunda entre o indivíduo e a cidade.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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