
Uma Flor Verde Pinho
Carlos do Carmo
O amor inominável e a pátria em “Uma Flor Verde Pinho”
Em “Uma Flor Verde Pinho”, Carlos do Carmo utiliza a imagem da "flor de verde pinho" como símbolo da identidade portuguesa, já que o pinheiro é uma árvore marcante no país. Essa metáfora sugere um amor que carrega a essência da pátria, reforçada pelo verso: “Eu podia chamar-te pátria minha / dar-te o mais lindo nome português”. Aqui, o sentimento amoroso se mistura ao orgulho nacional, elevando o amor a algo tão grandioso quanto Portugal.
A canção também faz referência ao trágico romance de Pedro e Inês, um dos episódios mais conhecidos da história portuguesa, para intensificar o tom dramático e eterno do amor descrito. O trecho “Meu amor transbordou. E eu sem navio” mostra um sentimento tão forte que não pode ser contido, como um rio sem leito, e a ausência do "navio" indica a falta de controle sobre essa paixão. A repetição de negativas – “não há forma”, “não há verso”, “não há leito”, “não há taça”, “não há guitarra”, “não há flor” – destaca que o amor é tão intenso que ultrapassa qualquer tentativa de expressão. Assim, a música transmite que o verdadeiro amor, por vezes, não pode ser totalmente comunicado, restando apenas a intensidade do sentir.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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