
Estrela da Tarde
Carlos do Carmo
A dualidade do amor e do tempo em “Estrela da Tarde”
“Estrela da Tarde”, interpretada por Carlos do Carmo, aborda de forma sensível como a espera e o desejo podem tornar o tempo mais intenso e carregado de significado. O verso “Eu esperava por ti, tu não vinhas / Tardavas e eu entardecia” mostra claramente como o tempo de quem espera se mistura ao tempo do mundo, um tema frequente na poesia de Ary dos Santos, autor da letra. A imagem da “estrela da tarde” representa a pessoa amada, cuja presença ilumina e transforma o entardecer, mesmo quando tudo parece perdido, como em “tarde demais para haver outra noite, para haver outro dia”. Isso sugere que o encontro amoroso é tão marcante que ultrapassa a própria noção de tempo.
O refrão “Meu amor, meu amor / Eu não tenho a certeza / Se tu és a alegria ou se és a tristeza” destaca a ambiguidade dos sentimentos, mostrando que o amor pode ser fonte de felicidade e também de dúvida. A letra explora ainda a dualidade entre noite e dia, desejo e realização, como em “Foi a noite mais bela de todas as noites / Que me aconteceram”, onde a noite ganha um novo significado, tornando-se símbolo de plenitude. Lançada no Festival RTP da Canção de 1976, “Estrela da Tarde” se tornou um clássico do repertório de Carlos do Carmo e segue emocionando gerações, como na reinterpretação de Ana Bacalhau em 2014. A canção permanece como um retrato da intensidade dos encontros amorosos e da beleza melancólica da espera.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.



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